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Quadrinhos, história, pensamentos...

Viva Mauá. Um passeio pelo tempo e pela nossa história

Ademir Medici
31/03/2015 | 07:00
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VIVA MAUÁ. Um passeio pelo tempo e pela nossa história. Edição: PMM, 2014.

Prefeitura de Mauá sai na frente e lança belíssima revista em quadrinhos sintetizando a evolução histórica da cidade, desde os tempos do Pilar, primeiro nome da cidade. Desde os tempos bandeiristas, com destaque para a casa que sedia o Museu Municipal.

O mais interessante é que a revista mescla quadrinhos desenhados com fotos coloridas e em preto e branco. Uma valorização iconográfica, inclusive com os desenhos na lousa da professorinha guia dos alunos que, da sala de aula, saem em excursão pela cidade.

Mauá, ora chamada de dormitório, ora de industrial, é também uma cidade turística, e os quadrinhos mostram bem isso. Mostram, igualmente, que muitas decisões importantes foram tomadas dentro de quatro paredes: “Em 1955, os primeiros políticos eleitos decidiram que o aniversario de Mauá passaria a ser comemorado a partir do dia 8 de dezembro daquele ano”.

Viva Mauá perpetua os 60 anos de autonomia da cidade. Tem a consultoria histórica de William Puntschart, a consultoria pedagógica de Diana Maria de Morais, o roteiro de Ariel Bravo e as ilustrações de Glauco Góes. Belas ilustrações, aliás, e uma tiragem recorde de 30 mil exemplares, com distribuição gratuita.

CABEÇA ATIVA. Revista litero temática. Primeiro trimestre de 2015. Tema da edição: noite.

É o número 28 de Cabeça Ativa. Em cada edição, um tema diferente. E lá vão os editores atrás de criações que contemplem a pauta do mês. Encomendas são feitas desde já – por exemplo, no número 29 o tema será ‘Circo’. E também são buscados trabalhos na literatura. Gente que já escreveu sobre a noite e que tem os seus trabalhos eleitos.

Em cada página, ilustrações, da capa, produzida por Neli Vieira, às páginas internas, buscadas aqui e acolá.

Há trabalhos sintéticos: “Anoitece... Fecha-se a pálpebra do dia”, de Raimundo Corrêa.

Há frases quilométricas: “Vou atravessar a noite desvendando atrás do fiar do escuro que por cima e além do mundo há alguém escondido lamentando que não seja mais longa a noite onde...”, de Roberto Massoni.

Vivian de Moraes enche-se de caixa baixa: “a lua desaba numa noite de céu sem abas”.

Tem gente do Grande ABC: “Não sei por que a noite bole-me n’alma. Tenho medo da escuridão, medo dos homens maus, medo do zumbi, medo de cachorro doido...”, do valente Aristides Theodoro, de Mauá.

Ou Zhô Bertholini, de Santo André: “noite de chuva pingos de solidão um lobo me uiva”.

E autores didáticos, a exemplo de Eno Teodoro Wanke:

A noite divide-se em:

a – Noitinha ou boca da noite

b – Ainda uma criança

c – Hora de criança estar na cama

d – Hora das almas

e – Madrugada

f – Alta madrugada

g – Amanhecendo.

É assim. Mais um tento da dupla Claudia Brino & Vieira Vivo. Cabeça Ativa, a primeira revista temática do litoral. Contatos: Caixa Postal 156 – Centro – São Vicente (SP). CEP 11.310-971.

GANDAVOS. Um bicho para chamar de meu. Companhia Editora de Pernambuco, Recife, 2015.

Um livro nacional, com autores de todo o Brasil e um posfácio que vem da Alemanha, assinado por Helena Frenzel. E apresentação postada em Belo Horizonte por Celêdian Assis de Sousa, que explica: “Contar experiências vividas junto aos bichos que podemos chamar de nossos, certamente enriqueceu a cada um de nós”.

Pois é: Gandavos, em suas 138 páginas, fala dos animais mais queridos dos vários autores, incluindo o andreense José Bueno Lima, que nos ofereceu um exemplar do livro. Escreve Bueno Lima: Chico e Bento na Pedra Branca. Bela história.

“Chico e Bento deixaram muita saudade em todos os que com eles conviveram na Fazenda Pedra Branca”.

Chico, um cocker spaniel; Bento, um labrador; Pedra Branca, uma fazenda de Trabiju, município paulista.

Uma crônica fala de uma cachorreira, outra de Peninha (‘meu sabiá’). Tem coruja, papagaio, cavalo, bode, pintinhos, gato. Quem é Tina? E Dagoberto? E Diadorim? E o guerreiro Fredy? Por que “O valor de uma amizade?”. O que faz o papagaio do Zé Bodega?

Está tudo em Gandavos, livro organizado por Carlos Alberto dos Santos Lopes, de Custódia, Pernambuco. Entrem no Blog Gandavos = http://gandavos.blogspot.com . E divirtam-se.

Diário há 30 anos

Domingo, 31 de março de 1985 – ano 27, nº 5788

Manchete – Tancredo melhora, conversa e até faz brincadeiras

- São Bernardo fará orações pela saúde do presidente

- Militares analisam o 31 de março como uma evolução.

Coluna do Castelo – 64 deixa a vida e entra na história, por Carlos Castello Branco.

Serra do Mar – Deslizamentos ameaçam 309 mil. E pode repetir tragédia de Caraguatatuba.

Em 31 de março de...

1890 – Ida Maria Bárbara Begliomini Pepolini nasce em Florença, Itália. Vem para Santo André com 10 anos e aqui celebra o centenário de vida.

1965 – Entra em operação o Banco Central do Brasil.

1970 – As sete cidades do Grande ABC realizam solenidades alusivas ao dia 31 de março, que a situação chama de revolução e a oposição de golpe. São realizadas sessões solenes nas sete Câmaras, bandeiras hasteadas. Governador Sodré, em Utinga, fala em “democracia de oportunidades”.

1975 – Prefeitura de São Bernardo inaugura o Núcleo de Educação Infantil do Jardim Ipê, hoje Emei.

Inaugurada agência do Banco Itaú América na Avenida Antonio Piranga, 286, em Diadema.

Hoje

- Dia da Saúde e Nutrição

- Dia da Doutrina Espírita

Santos do dia

- Na estampa, São Guido. Era italiano. Foi monge beneditino e responsável pela nova teoria musical litúrgica. Faleceu no ano 1046.

- Balbina

- Benjamim

- Cornélia

Municípios Paulistas

Hoje é o aniversário de Fartura, elevado a município em 1891, e Borá, de 1964.
 




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