"Simplesmente acho que, dentro de dois anos, ou mesmo antes, olharemos para trás e diremos: 'que acontecimento tão pequeno em termos de economia, e quanto trabalho nos deu", explicou Krugman aos jornalistas em uma coletiva em Hong Kong. "Está muito claro que os efeitos são mais psicológicos", acrescentou.
A seu ver, a alteração dos circuitos econômicos, o gasto militar e esses efeitos psicológicos resultantes de 11 de setembro serão maiores na economia mundial do que os atentados em si.
Krugman explicou que o maior custo dos recursos energéticos depois dos ataques foi "absolutamente trivial", de US$ 1 bilhão, ou seja, 0,5% do orçamento federal americano.
Os custos denominados de "atrito", ou seja, a alteração habitual dos circuitos econômicos, incluem os atrasos causados pelo incremento da segurança nos aeroporto ou o medo de voar.
"Isso talvez (tenha um efeito mais amplo), mas é transitório. Em alguns meses terá suavizado", concluiu Krugman.
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