O diálogo pode ter sido captado por descuido dos terroristas ou porque um dos membros da tripulação teria acionado o comando.
"Temos outros aviões. Fiquem quietos. Não tentem nenhum movimento estúpido. Estamos voltando para o aeroporto", disse uma voz para o controle do tráfego aéreo, segundo informações do jornal The New York Times.
A torre de controle continuou captando os diálogos, que culminaram no maior caos no espaço aéreo americano. Em seguida, a torre verificou um sinal de seqüestro. O vôo 175 da United Airlines, notou que algo estranho havia acontecido com o vôo 11 da American. O comandante pediu ajuda à torre, que não encontrou novos sinais da aeronave.
Às 8h50, um piloto não identificado, perguntou o que causava fumaça no Sul de Manhattan. Era o avião, que havia atingido a torre Norte do World Trade Center às 8h47.
O avião foi o primeiro a colidir com a torre norte. Em seguida, foi o vôo 175 da United Airlines que explodiu contra a torre sul. O controlador de vôo, ao notar que o 175 aumentava sua velocidade próximo às torres, entrou em desespero. “Talvez temos um seqüestro”, disse.
Em seguida, um controlador de vôo em Indianapolis tentava localizar o vôo 77 da American, que saiu de Washington a Los Angeles. Ao procurar o vôo, ele não obtinha resposta. Logo ele imaginou que foi o vôo 77 que atingiu a torre Sul do WTC. Mas o avião, na verdade, ainda estava em Washington.
O controlador entrou, então, em contato com o serviço secreto, já que o avião poderia estar indo rumo ao Capitólio e à Casa Branca. Um avião militar C-130 foi deslocado de sua base de treinamento, em Columbia, para interceptar o avião. Mas já era tarde demais. A aeronave já havia atingido o Pentágono.
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