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Natália Reis Moyle, 10, de São Bernardo, sempre vê a Torre Eiffel em filmes e na TV e sonha em conhecê-la um dia. "Meu primo morou em Paris e disse que é muito bonita de perto."
Algumas pessoas já pularam da Torre Eiffel sim. Um dos casos mais famosos é o do austríaco Franz Reichelt, alfaiate e inventor. Desenvolveu um tipo de paraquedas e, em 4 de fevereiro de 1912, decidiu testá-lo saltando do primeiro andar do monumento (com 57 m de altura, equivalente a um prédio de 19 andares). A criação não funcionou e Franz morreu. A queda foi gravada por jornalistas que o acompanhavam.
Em 1987, o neozelandês Hackett pulou do alto da torre com os pés presos a um grande elástico, que o sustentava e o impedia de bater no chão, suspendendo-o. Daí deu certo. É a primeira exibição pública do bungee jumping.
Em maio, o atleta Taig Khris saltou de patins próximo do primeiro andar até uma rampa de 25 m, caindo em queda livre de 12,5 m. Errou na primeira tentativa: não conseguiu ficar sobre as rodinhas e escorregou, mas não se machucou. Na segunda vez, foi diferente. Taig completou o desafio e bateu recorde de queda livre em salto de patins, atingindo 90 km/h. Muitos pedaços de espuma e um tipo de airbag gigante foram usados para fazê-lo parar. Milhares de pessoas assistiram à façanha ao vivo nos pés da Torre Eiffel. O atleta, especialista em saltos acrobáticos e vencedor de competições internacionais, treinou dois anos para isso.
Nem todos tiveram o mesmo sucesso que Taig. Em maio de 2005, um norueguês morreu ao saltar de paraquedas do segundo andar da Torre. O equipamento não funcionou. A tragédia ocorreu fora do horário de visitas. Na época, a prefeitura de Paris informou que o homem não tinha autorização para realizar o pulo.
Este é o ponto turístico dos apaixonados, onde rapazes pedem as namoradas em casamento. O local também serviu como cenário para muitos filmes, entre eles A Hora do Rush 3 e Cinderela em Paris; também aparece na animação Ratatouille.
Muitos franceses protestaram contra a construção da Torre Eiffel, em 1889, pois a achavam desnecessária. Aos poucos, a obra conquistou todos e foi apelidada de Dama de Ferro. Hoje, cerca de 6 milhões de turistas visitam a torre todos os anos.
Grande monumento
A Torre Eiffel tem 121 anos. Foi projetada pelo engenheiro Gustave Eiffel (que também fez a Estátua da Liberdade, nos Estados Unidos) para comemorar os 100 anos da Revolução Francesa. Feita de aço e ferro, pesa 10 mil toneladas e mede 324 metros. Até a década de 1930 era a construção mais alta, mas perdeu para o Edifício Chrysler (Nova York). Tem três andares que abrigam restaurantes, lojas e museus.
Em 1925, Victor Lustig vendeu a torre para um empresário francês. Era golpe. O trapaceiro disse que era da prefeitura e tudo tinha de ser feito em segredo. Ele acreditou e deu o dinheiro para Victor, que fugiu.
Outros grandes monumentos
COLISEU - Construído ao redor de uma arena onde os gladiadores (a maioria, prisioneiros) lutavam até a morte com animais selvagens ou entre si. É grande atração turística de Roma.
GUANDE MURALHA DA CHINA - Com 2.400 km de extensão, começou a ser erguida no século 3 a.C. e foi reconstruída várias vezes até o século 15. Servia para proteger de ataques.
PIRÂMIDE DE QUEOPS - Construída há 4.500 anos, no Egito, para servir de túmulo do faraó de mesmo nome. Ao lado, há outras duas menores. Tinha 146 m de altura; agora só 137.
CRISTO REDENTOR - Tem 38 m e está instalado no alto do Corcovado, que fica a 710 m de altura. Antes de ter escada rolante e elevador, o visitante tinha de subir 220 degraus.
ESTÁTUA DA LIBERDADE - Instalada em 1886, em Nova York, foi presente da França para os Estados Unidos. Veio desmontada, de navio. Tem 46 m de altura (93 m com o pedestal).
TAJ MAHAL - Mausoléu erguido em Agra, Índia, para enterrar uma das mulheres do imperador, que morreu após dar à luz. Levou 22 anos para ser construído; ficou pronto em 1654.
PIRÂMIDE DE KUKULCAN - É a mais famosa de Chichén Itzá, México. Tem 25 m de altura e quatro escadarias, que totalizam 364 degraus. Somados à cúpula, representam os dias do ano.
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