"Por mais que a inflação esteja com viés de alta e o crédito esteja mais restrito, enquanto a taxa de desemprego ficar entre 5,5% e 6,5% a população deve continuar confiante para consumir e comprar", disse em entrevista ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado. De acordo com estimativas da associação, em janeiro e fevereiro o setor cresceu 7,3% na comparação com os mesmos meses de 2014.
Humai considera que 2015 não será um ano perdido para o setor, mas apontou para uma mudança no perfil da demanda. Ele destacou a desaceleração das vendas de bens duráveis e produtos com maior valor agregado. Por outro lado, disse acreditar em um crescimento da procura por serviços como restaurantes e cinemas dentro dos shoppings que descole da média do mercado.
Segundo o presidente da Abrasce, os níveis de vacância e de inadimplência dos shoppings brasileiros continuam dentro da média histórica e as 25 inaugurações de empreendimentos planejadas para o ano estão mantidas. "Nossos indicadores estão em alerta, mas ainda não estamos no olho do furacão", afirmou.
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