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Rigotto debate reforma tributária com José Dirceu
Do Diário OnLine
Com Agências
24/11/2003 | 18:25
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Depois de se reunir com o líder do governo no Senado, Aloizio Mercadante (PT-SP), para ajustar alguns pontos da reforma da Previdência, o governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto (PMDB), se encontrou com o ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, para debater as questões da reforma tributária. Assim como o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), o gaúcho defendeu a votação imediata das mudanças na unificação da alíquota do ICMS para vigorar a partir de 2005.

"A votação deve ser agora. Eu não concordo tirar o ICMS da reforma tributária, porque aí ela fica um remendo fiscal. O senador Romero Jucá (PMDB-RR) me garantiu hoje (segunda-feira), e o próprio ministro José Dirceu, que a idéia é ter a votação do todo, inclusive o ICMS, com esta data de 2005 para unificar, para ter as cinco alíquotas ao invés das 44 e, em 2007, ter a criação do IVA", ressaltou Rigotto.

Dilma Roussef - Germano Rigotto também defendeu a permanência da ministra Dilma Roussef à frente do Ministério de Minas e Energia. De acordo com ele, ela "está fazendo tanto em sua área que seria uma pena se alguém pudesse pensar em mudança".

Apesar de defesa, Rigotto desconversou quando indagado se ele sabia de uma possível saída da ministra na reforma ministerial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Não sou eu que devo dizer quem deve mudar, quem deve ficar. É uma decisão do presidente Lula. Ele tem que saber a hora da mudança, onde vai mudar. É ele que dá a palavra final e é ele quem deve falar. Qualquer mudança é o presidente quem faz", disse.

De acordo com a Agência Brasil, o governador negou ter defendido Dilma simplesmente pelo fato dela ser gaúcha. "Seria uma perda ter uma troca. Eu poderia citar outros nomes, mas não vou avançar muito porque daí eu cito uns e não cito outros. Eu estou colocando um exemplo de alguém que eu vejo um trabalho excelente na área, que eu acredito que não tem porque mudar."




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