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Parmalat pode anunciar concordata após revelação de escândalo
Do Diário OnLine
22/12/2003 | 21:43
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A Parmalat, a maior empresa de alimentos da Itália, pode declarar concordata após a revelação de um escândalo contábil de pelo menos 3,5 bilhões de euros.

Alguns diretores e ex-diretores da companhia foram interrogados nesta segunda-feira. Entre eles Alberto Ferraris e Luciano Del Soldato, ambos ex-diretores, e o consultor Giampaolo Zini, que foi qualificado como testemunha. O ex-presidente da Parmalat Calisto Tanzi foi indiciado criminalmente por suposta “falsificação de balanços”.

O presidente executivo da empresa, Enrico Bondi, se reuniu com o ministro da Indústria, Antonio Marzano, para encontrar meios de manter a companhia, que tem mais de 35 mil empregados em 30 países.

Na última sexta-feira, a empresa causou polêmica no mercado ao revelar que o Bank of America declarou falso um documento que mostrava recursos de 3,95 bilhões de euros mantidos nas ilhas Cayman. A imprensa especula que a fraude pode chegar a até 10 bilhões de euros.

No fim de semana, o primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, disse que a situação "quase inacreditável" e afirmou que seu governo vai salvar as operações do grupo e os empregos.

Porém, a situação da empresa parece mais complicada ainda. No sábado, procuradores obtiveram caixas de documentos junto aos auditores da Parmalat. As acusações podem incluir fraude e fornecimento de informações falsas aos auditores.




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