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Quadrimestre tem maior inflação dos últimos oito anos
Pedro Souza
Do Diário do Grande ABC
07/05/2011 | 07:30
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O primeiro quadrimestre teve a maior inflação acumulada dos últimos oito anos. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) atingiu 3,23% entre o começo de janeiro e o fim de abril. E desta vez o grupo alimentos e bebidas contribuiu para segurar a media do avanço dos preços.


De acordo com o IBGE, o IPCA mostra o comportamento dos preços dos produtos e serviços às famílias com renda entre um e 40 salários-mínimos. E o resultado anualizado atingiu patamar de atenção, pois superou os limites da meta de inflação estabelecida pelo CMN (Conselho Monetário Nacional). A inflação neste recorte está em 6,51%, enquanto o centro da meta é de 4,5% com margem de dois pontos percentuais.

Como o consumo está aquecido e estimula o encarecimento dos produtos, o governo determina a meta como limite saudável para a inflação, que é gerada pelo crescimento econômico. Como foi superada, são aplicadas medidas de controle, entre elas o aumento da taxa básica de juros Selic, que reflete no crédito aos consumidores. O Banco Central sobe o juros para desaquecer o consumo e reduzir os preços.

MENSAL - Em abril, o IPCA desacelerou em relação a março, com elevação de 0,77%. No mês anterior, o resultado foi de 0,79%.

Desta vez, os alimentos contribuíram para segurar o indicador. Assim o grupo representou 0,14 ponto percentual no resultado geral do indicador.

Por outro lado, os combustíveis atingiram em cheio o bolso do consumidor subindo 6,53%. Apenas o etanol encareceu em média 11,2%. Nos quatro meses, o produto subiu 31,09%.

QUEDAS - O preço médio do chuchu caiu 26,1% e foi o produto com maior deflação do mês passado. E o tomate, que pressionava a inflação e encarecia as saladas no início no ano, ficou com a segunda maior queda, de 18,6%.

No acumulado do ano, o limão é dono da maior redução, com 41,5%. Logo atrás aparece o filé mignon, cuja média de preços desceu 22,5% no quadrimestre.




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