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Diadema vai reeditar programa de sucesso duvidoso em Sto.André
Emerson Coelho
Do Diário do Grande ABC
25/04/2009 | 07:00
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A Prefeitura de Diadema, juntamente com a associação comercial e empresarial local (ACE) e o Sebrae (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) pretende reeditar o programa Cidades Policêntricas adotada em 2001 em Santo André, e que hoje apresenta resultado duvidoso.

Depois de oito anos da experiência é impossível avaliar se o desenvolvimento verificado em algumas regiões da cidade se deu em função do programa ou por acompanhar o crescimento econômico do País nos últimos anos.

O programa, idealizado pelo prefeito Celso Daniel (morto em janeiro de 2002), tinha a intenção de desenvolver e estimular os centros comerciais de bairros, seja pela capacitação dos empreendedores locais ou por dotá-los de infraestrutura necessária.

O presidente da ACE, Antonio Celso Ruiz, explicou que a ideia, agora em Diadema, é valorizar profissionalmente os comerciantes. "Pretendemos dar cursos gratuitos de capacitação para cerca de 1.500 comerciantes da cidade".

O programa deve ser implementado no Centro e nos bairros Piraporinha e Eldorado, onde aliás, já existe um comércio razoavelmente desenvolvido. "Nós próximos 15 dias estaremos diagnosticando as necessidades dos comerciantes para atendê-los da melhor forma", explicou Ruiz.

O empresário José Carlos Forni, que tem escritório de contabilidade na Rua José D'Ângelo, no bairro Bom Pastor, em Santo André, um dos bairros beneficiados pelo programa no passado, comenta que a região se desenvolveu bastante graças à iniciativa. "A ideia do projeto foi sensacional para nossa região. Antigamente o comércio local não era tão intenso como é hoje", salientou o comerciante, mas sem saber diagnosticar se o Cidade Policêntrica foi o responsável pelo desenvolvimento.

Forni, que presidia a extinta Associação dos Comerciantes e Prestadores de Serviço do Bom Pastor em 2003, comenta que algumas das reivindicações dos comerciantes locais, como a instalação de uma agência bancária, cartório e agência dos Correios ainda não foram atendidas.

"Apesar de o comércio da região estar melhor, até hoje sofremos por não termos um banco", criticou. À época, um posto do Banco do Brasil foi instalado no local, mas acabou fechado após um ano.

Em Diadema, a prefeitura promete dotar as regiões de infraestrutura e ajudar no levantamento e estudos prévios.

 




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