Polícia diz que criminosos acreditaram que quantia de R$ 200 mil estava com o vereador
Os três encapuzados que invadiram e assassinaram o vereador Cosmo Rodrigues Cardoso, o Cosmo do Gás (PDT), na segunda-feira, acreditaram em um boato que circulava pelo Sítio dos Vianas de que verba de até R$ 300 mil referente a emenda ao Orçamento do Executivo estava sob posse do parlamentar, segundo o delegado do 6º DP (Jardim do Estádio) da Polícia Civil, Adilson de Lima.
A informação que circulava pelo bairro onde os suspeitos e o vereador residiam era de que Cosmo detinha consigo R$ 200 mil indicados pela emenda para a Prefeitura investir a quantia na reforma do Pronto Atendimento da Vila Luzita, que atende a região do Sítio dos Vianas. O recurso, entretanto, é administrado pelo Paço, a emenda representa uma garantia do investimento.
A polícia considera como mentor da ação o menor R.R.S, 17 anos e que completará 18 na semana seguinte, apreendido anteontem e que assumiu ter efetuado acidentalmente o disparo que tirou a vida de Cosmo. Gustavo Henrique Ramos, 18 anos, foi preso ao lado do menor e é investigado por suposto auxílio aos assaltantes. Estão foragidos Edson Pereira Coimbra, 20, e M.V.N, 16.
“O relato de Ramos tinha riqueza de detalhes e sabemos que por volta de um ano atrás ele chegou a planejar um sequestro da filha do vereador”, explicou o delegado, que confirmou que todos os suspeitos residiam no Sítio dos Vianas. “Conheciam o Cosmo, inclusive o vereador auxiliava suas famílias.”
As buscas pelos foragidos continuam. “Serão autuados por latrocínio (roubo seguido de morte). A pena varia de 20 a 30 anos de prisão. Os menores cumprirão pena máxima de três anos”, explicou Lima.
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