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A nova aposta da Honda

Bonito, equipado e com preço dentro da média, utilitário compacto HR-V vai dar o que falar

Vagner Aquino
Enviado a Brasília (DF)
13/03/2015 | 07:01
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Divulgação


 E a espera acabou. Depois de todo o suspense que a Honda fez em torno do HR-V – modelo que, até o Salão de São Paulo, o público sequer sabia o nome oficial, especulava-se Vezel (denominação usada lá fora) – o utilitário compacto japonês, que concorrerá com o Jeep Renegade e pega até algumas versões do bem-sucedido Ford EcoSport, foi lançado oficialmente no Brasil. Mas suas vendas começam só no dia 20.

Falando em vendas, vamos logo ao que todo mundo quer saber: preços. Na versão de entrada LX, o modelo custa R$ 69,9 mil. Com câmbio CVT (continuamente variável), o valor salta para R$ 75,4 mil. Já a configuração intermediária (EX) não sai por menos de R$ 80,4 mil. E, pela variante topo de linha, EXL, a Honda pede R$ 88,7 mil.

Durante o test-drive de lançamento o Diário avaliou a configuração mais cara, que corresponderá por 46% das vendas, de acordo com a montadora. De série, vem bem equipada, com itens como ar-condicionado automático e digital com tecnologia touch screen e saídas de ar com fluxo diferenciado do lado do passageiro, coluna de direção com ajustes de altura e profundidade, rodas de liga com 17 polegadas, freio de estacionamento eletrônico, controlador de velocidade e volante com revestimento em couro e teclas multifuncionais. O sistema multimídia tem monitor multi touch screen de 7” com navegador integrado e câmera de ré – o mesmo usado no Civic EXR. Air bags frontais e laterais e controle de estabilidade e de tração também estão inclusos.

Na prática, o HR-V é bem gostoso de dirigir. Seu motor 1.8 i-VTEC FlexOne de 180 cv (sim, o mesmo usado no Civic de entrada) é acoplado à transmissão CVT que simula sete marchas – quando opta-se pelas trocas através das borboletas no volante. Na estrada, quando há muita pressão do pé direito, o propulsor grita um pouco, mas isso é típico nos CVTs, que prezam pelo conforto e não pelo desempenho... Exatamente por isso que a Honda fez tal escolha, afinal, o desejo do público do HR-V é, basicamente, um rodar suave na cidade.

E por falar em conforto, o entre-eixos de 2,61 metros confere amplo espaço interno, principalmente para quem vai no banco de trás, onde tem cinto de três pontos para todo mundo. Mesmo com exagero de tecido na região das postas, o acabamento agradou bastante. O console central é elevado e tem partes revestidas com couro. Lá atrás, um porta-malas com capacidade para 437 litros (ou 1.010 com o banco rebatido).

VISUAL
Tido como a nova geração de SUVs (do inglês, Sport Utility Vehicle) da Honda, o HR-V é um utilitário com ares de cupê – nota-se pelo teto caído na parte traseira. Lanternas são iluminadas por LEDs.

Na frente, o modelo não foge à identidade visual da Honda. O destaque aqui é a grade com acabamento em black piano. Já nas laterais, as maçanetas embutidas nas portas traseiras dão um toque todo especial ao design.




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