O grupo de alimentos, ao contrário do esperado, ampliou a sua queda em relação ao último resultado apurado e registra percentual de -0,71%. Segundo o pesquisador, o recuo crescente nos alimentos semi-elaborados e nos industrializados é a principal causa da pressão. Entre os destaques estão o arroz (-4,46%) e a variação nos cortes de carne (-1,20%). “O grupo alimentação é uma incógnita, pois as reduções desta semana podem ser movimentos isolados”, afirmou Dantas.

De acordo com a pesquisa do Imes, nos produtos industrializados, as maiores quedas foram registradas no preço do óleo de soja (-3,46%), manteiga fresca (-1,30%), bolo pronto (-7,30%), requeijão (-6,86%). Já as bolachas água e sal/cream-cracker tiveram baixa da ordem de 10%. Os alimentos in natura, apesar da menor variação negativa, ainda exercem forte pressão no sentido de manter os preços num patamar deflacionário.

Pressionando a taxa de inflação para o sentido da alta está o grupo habitação. O principal responsável é o impacto do IPTU (Imposto Predial Territorial Urbano) no município de Santo André, que registra alta de 4,99%. O grupo Transportes também apresentou variação positiva no período (0,36%). O resultado já era esperado em virtude dos dois reajustes impostos às refinarias na primeira quinzena de março.