Quando chegaram ao local, os policiais foram recebidos a bala pelo fazendeiro e pelos pistoleiros dele. A troca de tiros durou mais de 15 minutos, até que os acusados se renderam.
O outro pistoleiro que estava escondido na fazenda, Raimundo Nonato Mendes Serra, o "Pelezinho", apontado como autor dos tiros contra Paulo, conseguiu furar o cerco policial e fugir.
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) criticou a polícia, que, em menos de uma semana, apresentou três versoes para o crime: acerto de contas entre os sem-terra acampados na Fazenda Cajazeiras, crime passional e assassinato de encomenda.
"A polícia sabia que tinha fazendeiro envolvido no crime, mas preferiu divulgar outra versao para desviar sua incapacidade de investigar os fatos", disse o coordenador estadual do MST, Raimundo Nonato Coelho de Souzas.
O pistoleiro Antonio Santos disse à polícia que "Pelezinho" é amigo do fazendeiro e deste recebeu cobertura para se esconder na Fazenda Epiturana após o crime.
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