A cirurgia, que durou mais de dois dias, mobilizou uma equipe de 24 médicos, acompanhados de 100 auxiliares. Porém, durante os 29 anos que as irmãs dividiam o cérebro, a cavidade craniana se fundiu ainda mais. A intervenção provocou uma grave hemorragia e a situação das gêmeas se complicava à medida que a operação chegava ao fim, segundo nota divulgada pelo hospital.
O neurocirurgião Keith Goh, que comandou a cirurgia, disse que os riscos da intervenção eram grandes e que uma ou até as duas siamesas poderiam morrer durante a operação ou ficar para sempre em estado vegetativo.
Porém, as duas irmãs se comprometeram a assumir o risco, afirmando que valia a pena a tentativa para que uma delas vivesse de forma independente. Médicos alemães se recusaram a operar as Bijani em 1996, considerando a operação muito arriscada.
Várias crianças siamesas unidas pela cabeça já foram separadas com sucesso nos últimos 50 anos, mas a operação nunca tinha sido tentada em adultos.
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