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Repressão a grupos religiosos pode começar revolução, diz muçulmano
Das Agências
14/01/2002 | 15:20
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O sacerdote muçulmano Maulana Abdul Aziz afirmou nesta segunda-feira que a repressão paquistanesa aos grupos religiosos, ordenada pelo presidente paquistanês Pervez Musharraf, seria o começo para uma revolução islâmica.

"Este governo está preparando o caminho para uma revolução islâmica ao entrar em choque com os partidos islâmicos", disse Aziz. Ele também afirmou que, apesar de não ter até agora uma resposta às operações ordenadas por Musharraf, uma reação está sendo alimentada.

"Pode não ter havido uma reação imediata, mas eles responderão uma vez que a poeira tenha baixado", disse o clérigo a respeito da decisão de Musharraf de proibir as atividades de cinco grupos ativistas islâmicos, entre os quais dois que lutam contra as forças indianas na Caxemira.

As medidas de Musharraf foram adotadas depois da elevação do nível de tensão nas relações com a Índia. O governo indiano responsabilizou grupos islâmicos com sede no Paquistão pelo atentado de 13 de dezembro contra o Parlamento, em Nova Dehli, exigindo medidas do país vizinho sob pena de atacá-lo.




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