Segundo o presidente da Associação Paranaense de Professores de Ensino Superior Público (Apiesp), Aldo Bona, caso o governo não repasse ao menos parte dos R$ 124 milhões de custeio, a situação vai se agravar.
Entre as situações mais graves está a Universidade Estadual de Londrina (UEL) que, segundo sua reitora, Berenice Jordão, vive a maior crise financeira da história e também pode encerrar as atividades.
"Não queremos pensar que isso possa acontecer, mas não temos alternativa para essa situação", disse à Rede Brasil Sul.
A UEL deveria receber R$ 34 milhões para a manutenção e o custeio da saúde - no caso do Hospital Universitário (HU) e da Clínica Odontológica Universitária (COU). Segundo a reitora, o valor da dívida de água e luz chega a R$ 2,8 milhões. "Não conseguimos pagar estas contas desde novembro do ano passado."
Segundo Aldo Bona, as outras ameaçadas por falta de verba são a Universidade Estadual do Paraná (Unespar), a Universidade Estadual do Norte do Paraná (Uenp), a Universidade Estadual do Oeste (Unioeste) e a Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro).
Cortes
Tarifas básicas de água e luz continuam a ser cobradas, e as universidades têm sofrido cortes no fornecimento do serviço. O governo deve anunciar o repasse total de R$ 9 milhões (R$ 2,3 milhões para cada instituição) para minimizar o problema.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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