A empresa de participaçoes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDESPar) conseguiu vender nesta quinta-feira todo o lote de 6 bilhoes de açoes ordinárias de emissao da Eletrobrás, depois de adiar a operaçao por três pregoes. A cotaçao média das açoes até meia-hora antes do leilao finalmente ultrapassou o patamar mínimo exigido para a realizaçao da venda, que era de R$ 34,50 (lote de 100 mil), chegando a R$ 34,84. No entanto, o leilao contou apenas com a participaçao da corretora que dava garantia firme à operaçao, a Prime, que levou quase todo o lote ofertado pelo preço mínimo de R$ 39,77.

O valor embutia, além do preço das açoes, uma opçao de vender os papéis de volta à BNDESPar, em 20 de novembro do ano que vem, pelo valor equivalente em dólar ao preço mínimo ofertado no leilao. Foram oferecidas na operaçao 60 mil unidades de Eletrobrás ON, formadas cada uma por 100 mil açoes e 100 mil opçoes. A corretora levou um lote de 59.520 unidades de açoes pelo preço de R$ 39,77/unidade e, o restante, de 480 unidades, por R$ 39,78. O volume financeiro do leilao foi de R$ 238.620.480,00. Os papéis representam 1,33% do capital ordinário e 1,12% do capital total da Eletrobrás.