No ano passado, o TRT ainda sugeriu a concessão de auxílio-alimentação, pagamento dos adicionais de periculosidade e insalubridade e ainda 90 dias de estabilidade à categoria. A concessão dos benefícios também deve ser julgada nesta quinta.
O diretor de imprensa do sindicato, Carlos Wilson Tomaz, disse que "a esperança" de uma decisão favorável à categoria é grande. Segundo ele, a Prefeitura gasta de 42% a 44% da receita com a folha de pagamento. "Se nos for concedido um reajuste de 13,97%, deve subir para 46% ou 47%", avaliou. A LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal) limita em 54% da receita os gastos com pessoal.
Tomaz disse que a data-base da categoria é 1º de abril, mas, apesar dos dois ofícios encaminhados ao governo para abertura de negociação, até o momento não foi dada resposta. Os cinco mil funcionários de Mauá estão sem aumento há mais de sete anos. "Infelizmente esse governo não tem priorizado o trabalhador."
A categoria vai reivindicar ainda vale-refeição. "Queremos o tíquete ou mesmo a refeição. Muitos funcionários passam por dificuldades até para se alimentar." A assessoria de imprensa da Prefeitura afirmou que a administração não vai se manifestar sobre o assunto.
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