Apesar de sinalizar que o prédio passará por uma reestruturação, para se adequar ao ponto de localização, o empresário Josué Gomes da Silva não garante novo investimento. “O Wembley sempre cobrou diária de US$ 60, condizente com a estrutura que oferece, mas hoje não alcança US$ 17”, disse. “Não dá para fazer as modificações sem fechar, mas vamos tentar aproveitar alguns funcionários”, completou Gomes da Silva.
A notícia do fechamento do Wembley, construído no início de 1984 e que conta com 112 apartamentos, surpreendeu a maior parte dos funcionários, menos o gerente César Viana. Ele revela que, com raras exceções, a situação de toda a hotelaria da cidade enfrenta dificuldades, sobretudo nos últimos dois anos.
“O hotel teve seu momento de apogeu, quando o centro da cidade não apresentava os perigos que apresenta hoje. Resta-nos agora aguardar as decisões da diretoria”, lamenta o gerente.
Preocupados com os rumos da economia do país, os empresários do setor hoteleiro em Belo Horizonte engrossam o coro do vice-presidente, e também apostam na redução dos juros como saída para o crescimento da economia e o aquecimento do segmento.
“A hotelaria, assim como outros setores importantes da economia, sofre com a manutenção dos juros altos”, disse o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis, José Ribeiro.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.