``As duas partes continuam em desacordo sobre alguns temas que continuam sem soluçao', especialmente em matéria militar, afirmou um representante sul-coreano citado pela mesma fonte.

Cerca de cem coreanos do norte e do Sul serao autorizados a visitar seus familiares duas vezes este ano. Alguns nao têm notícias de seus parentes desde o final da Guerra da Coréia (1950-53), segundo os jornalistas. As duas Coréias já organizaram, em meados de agosto, reencontros familiares que aconteceram simultaneamente em Pionguiangue e Seul. Cerca de 7,6 milhoes de sul-coreanos têm familiares esquecidos no Norte.

As questoes militares continuam estagnadas. O ministro sul-coreano da Unificaçao Nacional, Park Jae Kyu, que dirige a delegaçao sul-coreana, propôs esta quarta-feira a criaçao de um ``telefone vermelho' militar. Mas a delegaçao norte-coreana se mostrou reticente sobre a proposta, segundo os jornalistas sul-coreanos.

Por outro lado, as discussoes no campo da economia avançam, o que representa um alívio para a Coréia do Norte, que está em situaçao bastante difícil. Os dois países concordaram em criar no mês que vem grupos de trabalho destinados a melhorar a cooperaçao econômica, incluindo investimentos.

Também concordaram em iniciar, em meados de setembro, as obras de restauraçao e construçao de estradas e linhas ferroviárias que unam o Sul ao Norte. Entre as vias a serem restauradas, está a linha de trem que une Seul a Shinuiju, perto da fronteira chinesa, fechada desde o fim da Guerra da Coréia.