O PAC da Juventude lançado quarta-feira por Lula prevê R$ 5,4 bilhões, até o final de 2010, para atender excluídos na faixa etária de 15 a 29 anos. O programa também inclui a ampliação dos limites de idade para concessão do Bolsa-Família, que passa a incluir jovens de 16 e 17 anos. Para cada jovem, a família receberá R$ 30, com limite de duas bolsas.
O ProJovem é a unificação de antigos programas do governo. Nos últimos meses, a Secretaria Nacional de Juventude, órgão ligado à Presidência da República, reavaliou ações e programas para ampliar e melhorar cursos de capacitação profissional e elevação da escolaridade.
O ProJovem Urbano, por exemplo, destinado a pessoas de 18 a 29 anos, tem como objetivo incentivar a conclusão do ensino fundamental e possibilitar cursos nas mais diferentes áreas do mercado de trabalho.
Escola - Uma das metas do governo é usar a estrutura da rede pública de ensino no atendimento a jovens de áreas de risco das grandes cidades. “É um público que dificilmente voltaria à escola”, afirma o secretário nacional de Juventude, Beto Cury.
Dos 50,5 milhões na faixa de 15 a 29 anos, 4,5 milhões vivem em situação de miséria, segundo dados do IBGE. Atualmente, os programas da Secretaria Nacional de Juventude atendem 496 mil jovens.
O número oficial de analfabetos nessa faixa é de 1,8 milhão. "Esse número deve ser maior, pois a maioria dos jovens não se declara analfabeto", diz Beto Cury.
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