De acordo com a CNN, o terrorista foi ajudado por três mulheres. Duas das ajudantes pularam da locomotiva antes do ataque.

Já a terceira mulher foi encontrada no local do atentado. O homem responsável pelo ato terrorista morreu no momento da explosão.

O veículo ia para a cidade de Mineralnye Vody, no sul do país, próximo da Chechênia, região de confronto entre rebeldes separatistas chechenos e as forças russas. A maioria de passageiros era de estudantes.

“De repente, ouvimos uma explosão, o piso afundou e abriu um buraco no teto do vagão", contou à imprensa no hospital um passageiro, Yuri Lichkaty, 55 anos.

"A mulher que estava na minha frente morreu no ato. Fui ferido, mas consegui sair pela porta que estava entreaberta", acrescentou.

Menos de sete horas depois, só o vagão onde explodiu a bomba permanecia junto à via férrea, quase todo destruído. A linha estava cheia de pedaços de vidro, restos de roupa e objetos pessoais.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou que o atentado terrorista foi "uma tentativa de desestabilizar a situação às vésperas das eleições parlamentares" no próximo domingo.

Putin ressaltou ainda que "o terrorismo internacional, que desafiou muito países, continua sendo uma ameaça" para a Rússia. Ele disse que o governo e as autoridades regionais vão auxiliar as vítimas do atentado.

Em um comunicado publicado nesta sexta-feira, os separatistas chechenos negaram o envolvimento no ataque.

Este foi o segundo ataque nos últimos três meses na mesma ferrovia. Em setembro, uma explosão em um trem de passageiros na região de Stavropol matou seis pessoas, mas a polícia negou que tenha se tratado de um atentado.

Com informações das agências AFP e EFE