Apesar do protesto, o ministro da Agricultura, Pratini de Moraes, disse que as fronteiras deverao permanecer fechadas até maio do ano que vem. O ministério continuará cumprindo com rigor as normas de restriçoes de animais, para nao colocar em risco as condiçoes sanitárias conseguidas pelos Estados do circuito Centro-Oeste (Sao Paulo, Goiás, Paraná, Mato Grosso, Distrito Federal e Minas Gerais).
O Ministério da Agricultura interditou o trânsito e a comercializaçao de bovinos na regiao da fronteira com Rondônia e a Bolívia desde o dia 1º de agosto de 1999. Nesta quinta, pecuaristas de Mato Grosso reúnem-se com o ministro. Eles vao apresentar algumas propostas, entre as quais, a volta do "Corredor Sanitário", ou "Análise de Risco", um estudo em cada propriedade para constataçao sobre as condiçoes do rebanho.
A área de risco da febre aftosa em Mato Grosso representa pouco menos de 10% do rebanho bovino do Estado, que é de 50 milhoes de animais. "Temos que cumprir a legislaçao para nao colocar em risco a imagem do Estado e do País", disse Enio Arruda, presidente do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado (Indea). Em maio, a Organizaçao Internacional de Epizootia deverá reconhecer o circuito como livre da febre aftosa .Com o certificado, a carne poderá ser comercializada em outros países.
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