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Cadeia de Presidente Bernardes quer cortar comunicação entre presos
Do Diário OnLine
29/08/2006 | 20:02
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A penitenciária de segurança máxima de Presidente Bernardes, no interior de São Paulo, passará por uma reforma para tornar ainda mais difícil a comunicação entre presos que estão no RDD (Regime Disciplinar Diferenciado).

De acordo com o SPTV (TV Globo), as celas serão reforçadas para que os detentos, considerados de alta periculosidade, não consigam conversar ou gritar por grades na porta. Serão instaladas chapas de aço entre os vidros e as grades, o que também evitará atos de vandalismo.

Em Presidente Bernardes, estão detidos líderes da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) como Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, e Júlio César de Moraes, o Julinho Carambola. Eles são acusados de ser os principais mentores dos ataques contra as forças de segurança do Estado nos últimos meses.

A cadeia custou aos cofres públicos cerca de R$ 7 milhões, pois conta com uma forte estrutura de segurança, utilizando-se de aparatos como bloqueadores de celular e tela de aço nos pátios para evitar fugas e resgates. Segundo a SAP (Secretaria de Administração Penitenciária), a reforma custará aproximadamente R$ 390 mil ao governo e durará quatro meses.

Transferência – Para que sejam realizadas as obras em Presidente Bernardes, 76 detentos foram retirados nesta terça-feira do local e levados para a cadeia de Avaré, que também fica no interior de SP. No entanto, Marcola e Carambola não foram incluído neste grupo.

De acordo com a SAP, eles continuarão cumprindo o RDD e por isso ficarão sem acesso a TV, jornais e visitas íntimas.



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