"Os gases, altamente inflamáveis, se misturaram e o fogo se propagou de forma fulminante por todo o local", disse Bogarín.
No momento em que o incêndio começou, entre 500 e 700 pessoas estavam no supermercado. Do total provisório de 380 mortos, 43 não foram ainda identificados. Nesta segunda-feira, 41 pessoas eram mantidas em terapia intensiva, 11 delas em estado crítico.
Um relatório parcial da promotoria investiga a responsabilidade dos proprietários e dos funcionários no incêndio. "Houve falhas no sistema de controle, na manutenção. Estamos estudando minuciosamente as responsabilidades em meio a uma série de irregularidades", disse o promotor Edgar Sánchez.
Sánchez admitiu que há uma acusação inicial contra sete pessoas: o proprietário, seu filho, o gerente e quatro seguranças, acusados de fechar as portas do supermercado "para que ninguém saísse sem pagar". "Há responsabilidades administrativas que podem ser penais. Temos depoimentos suficientes sobre o fechamento das portas", explicou o promotor.
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