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Cultura popular negra celebra abolição da escravatura
Ângela Corrêa
Do Diário do Grande ABC
13/05/2009 | 07:00
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Na semana em que a cantora Virgínia Rosa traz o show Baita Negão ao teatro do Sesc Santo André em que homenageia a obra do compositor carioca Monsueto Menezes (1924-1973), a região reserva programação relativa ao dia da abolição da escravatura, comemorado hoje.

Hoje, além de show com o rapper Thaíde no Teatro Santos Dumont, em São Caetano, o Museu de Arte Popular (Centro Cultural Diadema - Rua Graciosa, 300. Tel. 4051-5408) abre mostras sobre o tema. O funcionamento do MAP é de terça a sexta, das 13h às 19h e aos sábados, das 13h às 18h. A entrada é franca.

Grande Senzala, Este é Meu Brasil e Artes Mubako de Angola ficam em cartaz até o fim do mês. A primeira exposição é assinada por Geni Santos e equipe. A artista coordenou cinco pessoas para a instalação, que busca explicitar o conceito de liberdade e relaciona senzalas e favelas. Tânia Felix é a artista responsável por Este é Meu Brasil, em que retrata aspectos do regionalismo em pinturas em estilo naïf, além de fotografias. Artes Mubako de Angola é uma realização de Bantu Tabasisa, pintor nascido no Congo e radicado há mais de dez anos no País.

Até o fim do mês quem passar por cerca de 50 pontos de lazer de São Paulo poderá se surpreender com mídia cards sujos com fuligem de carvão. A intenção é lembrar que o trabalho escravo resiste no Brasil. A estimativa da OIT (Organização Internacional do Trabalho) é que 25 mil pessoas são escravizadas no País.




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