Rossetto não admitiu que o governo cedeu às ameaças do MST e de seu líder João Pedro Stédile, que anunciaram uma série de invasões por todo o país. "Os R$ 1,7 bilhão não estavam no orçamento porque o Plano Nacional de Reforma Agrária foi concluído depois da votação da lei orçamentária", esclareceu o ministro, ao deixar uma reunião com o núcleo agrário do PT, na Câmara.
Quanto às ameaças do MST, Rossetto disse que o governo respeita os movimentos sociais, dialoga com eles e faz valer as normas e regras existentes. O ministro voltou a garantir que será cumprida integralmente a meta de reforma agrária: assentar 400 mil famílias até o fim de 2006. E recuperar assentamentos. "A reforma agrária é um projeto social prioritário do governo."
Neste ano serão 115 mil - 11 mil das quais já assentadas. Para cumprir o prometido, nos próximos nove meses o governo terá que regularizar a situação de pelo menos 11 mil famílias/mês. Em 2003 foram 13 mil assentamentos.
No encontro com os deputados petistas, Rossetto prometeu que até o final de junho o estarão assentadas 47 mil famílias.
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