Já Volkswagen e Fiat, que nunca deixaram de fabricar esses carros sob encomenda, desde o meio do ano passam a deixá-los em estoque nas concessionárias, ampliando assim o leque de ofertas de modelos como Gol, Quantum, Saveiro, Parati, Kombi, Palio e Uno.
Até a Renault está trabalhando em um motor a álcool. O anúncio foi feito na semana passada por Pierre-Alan Smedt, vice-presidente do Grupo Renault, durante a inauguraçao da fábrica de motores em Sao José dos Pinhais (PR).
Mas, para o consumidor, nao há meio termo: ou o governo mantém o preço do álcool baixo ou a retomada da produçao permanece fadada ao fracasso.
O ultimato, que vem dos consumidores e concessionárias de veículos, pode ser comprovado por uma simples análise numérica. Segundo a Associaçao Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, depois do aumento do combustível, o mercado amargou uma queda de 50% nas vendas de carros a álcool em novembro em relaçao a outubro - de 2.314 veículos para 1.159.
Já entre janeiro e outubro, foram vendidos 7,7 mil carros a álcool, 533% a mais do que em todo o ano de 1998, em que foram comercializados 1.124 veículos.
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