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Inflação no Grande ABC desacelera
Verônica Lima
Do Diário do Grande ABC
13/03/2007 | 22:31
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A inflação no Grande ABC apontou uma ligeira desaceleração, no inicio de março em relação o mesmo período de fevereiro. De acordo com o IPC-Imes (Índice de Preços ao Consumidor, medido pelo Instituto Municipal de Ensino Superior, em São Caetano), nesse primeiro levantamento do mês a alta ficou em 0,16%, valor levemente menor ao período anterior, quando a inflação ficou em 0,21%.

Embora o grupo de saúde tenha apresentado alta neste período (0,33%), os reajustes nos preços dos remédios somente serão refletidos no índice de abril. Já os segmentos de vestuários e transportes apresentaram registros negativos, em virtude das liquidações de Verão e por causa da acomodação dos preços de combustíveis. O registro negativo incorporado ao índice geral foi de 1,47% e 0,16% respectivamente.

Segundo Lúcio Flávio Dantas, assistente de coordenação do IPC-Imes, por causa de fatores relacionados aos grupos de alimentação, transportes e vestuários, houve uma desaceleração de preços. No entanto não isso será predominante até o fim do mês. A expectativa é atingir uma inflação beirando a registrada em fevereiro.

Um dos responsáveis pela desaceleração da inflação na região foi o segmento alimentício, principalmente por causa dos reajustes assimilados nos produtos in natura e os industrializados. O grupo incorporou ao índice geral aumento de 0,57% enquanto em fevereiro apresentou alta de 0,61%. “No caso dos aumentos do subgrupo in natura, os produtos que continuam impulsionando o comportamento altista identificado são as verduras, os legumes e os ovos. Além disso, os industrializados nesta época incrementaram a participação passando de 0,78% para 0,9% em março”, diz Dantas.

Também o grupo das despesas pessoais, com alta de 0,28%, segue a tendência de desaceleração. O crescimento médio do segmento esteve associado ao comportamento do subgrupo dos produtos de higiene pessoal, que registrou elevação de 1,59%, e do segmento de bebidas, que ficaram mais caras para o consumidor final da região (1,09%).



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