'A comparação do quarto trimestre deve ser feita com o último trimestre de 2002, que foi alto. Os quatro trimestres do ano passado eu já conheço e sei que o PIB foi alto, sustentado principalmente pelos dois últimos trimestres. Isso exige que o fechamento do quarto trimestre tenha um desempenho também grande', avaliou.
Olinto disse ter dificuldade em traçar um quadro para os três últimos meses do ano porque o comportamento dos dados é antagônico, como, por exemplo, queda do consumo das família versus elevação das exportações. 'A mensuração é muito complicada. Há fatores que induzem a pensar que podemos ter um crescimento, mas eu não esperaria quantificar esse crescimento como excepcional', disse.
Segundo ele, os números divulgados nesta quarta, de crescimento de 0,4% do PIB no terceiro trimestre, ante expectativa do mercado de 1% a 3,1%, não surpreenderam o IBGE. 'Esperávamos uma taxa ajustada positiva, mas alguma coisa em torno dos números que a gente apresentou. A nossa expectativa era exatamente essa', afirmou.
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