“A cultura tem de ser receptiva, afinal, ainda existem países que não aceitam o homossexualismo”, afirma Franco Reinaudo, o fundador da Abrat-GLS. Para muitos, o local que melhor acolhe o público GLS é o Canadá. O Estado de British Columbia foi o primeiro a aprovar o casamento entre homossexuais, e sua capital, Vancouver, foi escolhida para a convenção anual da Associação Internacional de Turismo de Gays e Lésbicas, que aconteceu na semana passada. Entre as atrações, um passeio pela David Street, a vila gay da cidade. Em Montreal, há diversos festivais de música, balé e ópera.

O turismo gay também é forte nos Estados Unidos, com destaque para Las Vegas, Miami e São Francisco, conhecida como a capital gay. O público GLS costuma deixar lá seus corações, encantado com o circuito alternativo de arte, boates e boa gastronomia. Outra cidade em destaque é Provincetown, próxima de Boston, cujos maiores atrativos são passear de mãos dadas e roubar beijos à luz do dia.

Na Europa, a ilha de Mikonos recebe o público gay em suas praias estonteantes, como a Sugar Paradise, onde o nudismo é liberado. Outros lugares disputados são Bangcoc, na Tailândia; Copenhague, na Dinamarca; e a ilha de Ibiza, na Espanha.

Brasil – No Brasil, os destaques são Fortaleza, Recife, Salvador, Paraty, São Paulo, Florianópolis e Rio de Janeiro. Recife atrai pelas belezas naturais, boates GLS e programação cultural. Florianópolis conquista pelas praias e trilhas, além de uma boa estrutura, impulsionada pelo sucesso do Pop Gay, evento anual que elege o melhor transformista, organizado pela prefeitura.

“Para os fins de semana, as paradas são a melhores opções, ou mesmo as viagens para curtir uma festa, como a tradicional X-Demente, no Rio, ou a iniciante Toy, em São Paulo”, sugere Renato de Andrade, editor do portal GLX. São Paulo é a campeã das baladas.