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Freelander 2 vem com novo motor
Vagner Aquino
Do Diário do Grande ABC
15/06/2011 | 07:00
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Divulgação


Em 2007, o mundo conhecia o Land Rover Freelander 2. No Brasil, o jipão inglês foi chegando de mansinho e acabou caindo no gosto popular (inclua aí quem pode pagar mais de R$ 100 mil por um carro), trazendo novos clientes para a marca. Para se ter uma ideia, o Freelander 2 vendeu 23% a mais entre janeiro e abril deste ano, quando comparado com o mesmo período de 2010, abocanhando 36% das vendas da marca no País.

Para continuar obtendo bons resultados, as montadoras precisam agradar seus consumidores e isso exige investimento em tecnologias e novas propostas, sem aumentar os preços de forma absurda.

Mantendo as versões a gasolina (com motor 3.2 i6 de 233 cv), a novidade do Freelander 2 2011 é a versão com bloco movido a diesel com 2,2 litros, 190 cv e 42,8 mkgf de torque, que passa a ser oferecida aqui.

Graças à ajudinha do turbocompressor de geometria variável refrigerado a água, o motor garante mais eficiência e desempenho. E, por falar nisso, são necessários 9,5 segundos para ir da inércia aos 100 km/h. A velocidade máxima é de 190 km/h. Nada mau para um carro de 1.805 quilos.

O sistema common rail de injeção de combustível garante a otimização do processo de combustão. E a eficiência do motor não para por aí: sensores monitoram a temperatura interna do turbocompressor e auxiliam no desempenho, diminuindo o consumo. Com 68 litros, o tanque gera até 972 quilômetros de autonomia.

Para garantir silêncio na cabine, o motor ganhou camadas emborrachadas no topo e na base, isso sem contar que o capô traz nervuras adicionais para contribuir com o isolamento acústico do bloco.

De olho na ecologia, a tampa do motor foi feita com materiais que permitem a reciclagem ao fim da vida útil.

Assim como o Kers - que gerou polêmica na temporada 2009 da F-1 - o modelo inglês também reaproveita a energia eliminada durante as frenagens para recarregar a bateria através do IPMS (Sistema Inteligente de Gestão de Potência).

A transmissão automática de seis velocidades e o Terrain Response, que adequa o veículo a qualquer tipo de ambiente, permanecem.

Assim como no modelo a gasolina, o Freelander 2 movido a diesel traz as versões S, SE e HSE (só ficou devendo aqui a Sport) que custam, respectivamente, R$ 129,9 mil, R$ 147,9 mil e R$ 172,9 mil.

 

Por fora e por dentro

 

E a novidade não ficou só no coração do Freelander 2. A estética também recebeu algumas alterações. Na frente, são novos a grade dianteira, os faróis - que agora têm novo acabamento - além do desenho dos faróis de neblina.

Nas laterais (como é de praxe) a mudança fica por conta das rodas, com opções de 17, 18 ou 19 polegadas. Maçanetas e capas dos espelhos retrovisores agora são na cor da carroceria.

Atrás, um friso cromado na tampa do porta-malas e a maquiagem nas lanternas respondem pelas mudanças.

O habitáculo também está mais recheado. O painel de instrumentos foi renovado e os bancos (que têm dois níveis de ajuste elétrico, com dez ou 14 posições diferentes, de acordo com a versão) ganharam duas opções de revestimento na versão HSE - que vem com couro premium -, além de diferentes opções de acabamento feito com materiais nobres.

Para a segurança, o Command Driving Position melhora a visibilidade dos quatro cantos do veículo. E o modelo tem nove air bags.




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