O prefeito Benedito Valário (PTB) considerou "uma palhaçada" o corte, pois a conta do mês venceu há menos de 30 dias. O débito total é de R$ 41 mil, mas a prefeitura propôs o pagamento de R$ 21 mil na última segunda-feira e o restante no próximo dia 10. "A empresa nao aceitou", disse.
De acordo com a assessoria da EBE, o acordo foi recusado porque a prefeitura nao cumpriu um parcelamento anterior. Além disso, a prefeitura teria feito a religaçao clandestina da energia após o corte ocorrido sexta-feira. Segundo a empresa, foi dada queixa do fato à polícia e o fornecimento voltou a ser cortado segunda-feira. O prefeito negou a ligaçao clandestina e acusou a empresa de ser intransigente.
Valário disse que o os débitos antigos, contraídos pela administraçao anterior, haviam sido negociados com a estatal Eletropaulo, antecessora da EBE. "Nosso compromisso era com a estatal e nós estávamos cumprindo", afirmou.
A queda na receita do Imposto sobre a Circulaçao de Mercadorias e Serviços (ICMS) é responsável pela difícil situaçao do caixa da prefeitura, segundo Valário. "Recebemos no mês passado um repasse de R$ 63 mil, quando a média era de R$ 130 mil por mês." A crise fez com que os salários dos 350 servidores municipais nao fossem pago no vencimento. O atraso, desta quinta, é de 28 dias, segundo o prefeito. "Com a municipalizaçao da saúde, nossa folha aumentou, pois tivemos que chamar professores e auxiliares de ensino concursados."
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