A questão vem gerando polêmica, e governantes chegam a falar em ‘reestatização’ da Eletropaulo, privatizada em 1998. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, já descartou a possibilidade de recompra, mas declarou que o Estado pode retomar a administração da Eletropaulo, responsável pela envio de energia a 16 milhões de pessoas na Grande São Paulo.
Já o presidente da Eletrobrás, Luiz Pinguelli Rosa, disse que federalização da Eletropaulo só acontecerá em “última instância”, e nos mesmos moldes proposto por Alckmin, com a retomada do controle administrativo. Na semana passada, Pinguelli informou que, independente do que aconteça, é de primeira importância que a AES quite suas dívidas com o BNDES.
Já a Comissão Especial de Acompanhamento das Privatizações de Serviços Públicos da OAB-SP (Ordem dos Advogados do Brasil) chegou até mesmo a sugerir que se declare a caducidade (vencimento) da concessão de operação da Eletropaulo por parte da União, através de decreto presidencial.
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