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Kirchner: 'não há saídas milagrosas para Argentina'
Da AFP
16/05/2003 | 21:23
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O presidente eleito da Argentina, Néstor Kirchner, afirmou nesta sexta-feira que não haverá "saídas milagrosas" para a crise de seu país quando assumir o poder, no próximo dia 25.

"Não podemos falar numa primeira medida. Não há saídas messiânicas, porque com três medidas não vamos mudar o país. Temos que começar a governar, porque isto não se resolve com duas ou três medidas", disse, durante entrevista coletiva em Río Gallegos, província de Santa Cruz.

"Os argentinos precisam se acostumar com a condução vagarosa e correta do plano de governo", continuou. Kirchner espera que em seu governo "haja políticas de consenso nacional e com forte capacidade de decisão". Além disso, prometeu que se dedicará ao governo dia após dia.

Kirchner disse ainda não ter falado com dirigentes sobre a composição do futuro governo, acrescentando que o fará na segunda-feira. "Não há sequer um cidadão na Argentina que possa dizer que eu lhe ofereci um cargo no Gabinete", esclareceu.

O presidente eleito confirmou apenas o que assegurou durante sua campanha, ou seja, que o ministro da Economia, Roberto Lavagna, continuará no exercício de suas funções.

Finalmente, Kirchner falou sobre a consolidação do Mercosul, que a Argentina divide com Brasil, Uruguai e Paraguai, além de Chile e Bolívia como sócios. Esta integração, segundo ele, se dará não apenas no âmbito da economia, mas também da política.




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