"Não podemos falar numa primeira medida. Não há saídas messiânicas, porque com três medidas não vamos mudar o país. Temos que começar a governar, porque isto não se resolve com duas ou três medidas", disse, durante entrevista coletiva em Río Gallegos, província de Santa Cruz.
"Os argentinos precisam se acostumar com a condução vagarosa e correta do plano de governo", continuou. Kirchner espera que em seu governo "haja políticas de consenso nacional e com forte capacidade de decisão". Além disso, prometeu que se dedicará ao governo dia após dia.
Kirchner disse ainda não ter falado com dirigentes sobre a composição do futuro governo, acrescentando que o fará na segunda-feira. "Não há sequer um cidadão na Argentina que possa dizer que eu lhe ofereci um cargo no Gabinete", esclareceu.
O presidente eleito confirmou apenas o que assegurou durante sua campanha, ou seja, que o ministro da Economia, Roberto Lavagna, continuará no exercício de suas funções.
Finalmente, Kirchner falou sobre a consolidação do Mercosul, que a Argentina divide com Brasil, Uruguai e Paraguai, além de Chile e Bolívia como sócios. Esta integração, segundo ele, se dará não apenas no âmbito da economia, mas também da política.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.