Os executivos dos estúdios Pixar aceitaram a venda da empresa de animação cinematográfica por US$ 7,4 bilhões para o conglomerado Walt Disney Co., anunciaram ambas as companhias em um comunicado conjunto.

O acordo, que abalará o setor e permitirá à Disney consolidar sua posição na indústria do cinema, foi anunciado há três meses. O conselho de administração da Pixar aprovou os termos da troca de ações, fazendo com que a empresa passe a integrar o gigante do entretenimento americano.

"Todos na Disney damos as boas-vindas à incrivelmente talentosa equipe da Pixar à nossa empresa para criar entretenimento de qualidade para as audiências de todo o mundo", afirmou o presidente da Disney, Robert Iger.

Steve Jobs, fundador e dirigente da empresa de informática Apple e da Pixar, passa a ser o acionista mais importante da Disney, com 7%, além de um lugar na junta diretora do grupo.

A Pixar, criadora de ‘Toy Story’ (1995), compartilha uma longa história de colaboração com o grupo criador de Mickey, incluindo ‘Cars’, que será lançado no próximo verão (hemisfério norte).

"Nos últimos 15 anos, Disney e Pixar compartilharam uma das mais bem-sucedidas sociedades da história do entretenimento", considerou Iger.

Além de ‘Toy Story 1 e 2’, a Pixar é responsável por outros grandes sucessos, como ‘Procurando Nemo’ e ‘Os Incríveis’. É um dos grandes estúdios de animação dos Estados Unidos, concorrente da Dreamworks (‘Shrek’ e ‘Madagascar’), empresa que teve Steven Spielberg como co-fundador e cuja divisão de ‘live-action’ foi adquirida em dezembro pela Paramount Pictures.