A elevação da renda disponível para consumo fará com que os moradores do Grande ABC desembolsem R$ 48 bilhões para aquisição de produtos e serviços, tornando-a o 4º maior polo consumidor do País. O incremento é de 7,38% em relação a 2010, quando a região figurava na 5ª posição. Significa quase R$ 4 bilhões a mais que o consumido no ano passado.
Somente as capitais São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal estão à frente das sete cidades, segundo a empresa de pesquisa IPC Marketing Editora. De acordo com o estudo IPC Target 2011, de cada R$ 100 gastos no País, R$ 1,95 é de responsabilidade da região.
No entanto, quando comparado ao ano passado, o indicador caiu. Antes os moradores detinham R$ 2,03 de cada R$ 100 empregado em bens de consumo. O diretor do IPC, Marcos Pazzini explica que o recuo maior no poder de compra em Belo Horizonte levou o Grande ABC a assumir a 4ª colocação.
ANÁLISE
São Caetano foi o único município cujo indicador teve queda. No ano passado, o potencial de consumo era R$ 4,069 bilhões, mas para 2011 a perspectiva apontada é R$ 3,938 bilhões, cifra 3,21% menor.
"A explicação é que a perspectiva para o número de famílias no estrato social A diminuiu. Parte delas foram para a classe B", afirma Pazzini. Em 2010, 6.865 domicílios estavam no topo da pirâmide social são-caetanense, enquanto neste ano o número estimado é de 6.136.
Movimento contrário aconteceu nas demais cidades. São Bernardo, que lidera o potencial de gastos na região, somará R$ 15,564 bilhões neste ano, alta de 1,91% frente ao ano passado.
Os habitantes de Santo André, segunda neste ranking, investirão R$ 14,297 bilhões na aquisição de bens. O crescimento será de 10,54%. Mauá vem em seguida, com previsão de R$ 5,875 bilhões, valor 11,54% maior do que em 2010.
A cidade de Diadema também figura com alta na renda, pois a previsão de gastos dos moradores evoluiu 13,44%, para R$ 5,849 bilhões. Apesar de Ribeirão Pires responder por R$ 1,869 bilhão dos R$ 48 bilhões que serão movimentados no Grande ABC, o avanço frente 2010 atingiu 21,28%, o maior de todas as cidades.
Por fim, Rio Grande contabiliza R$ 563,902 milhões em consumo para 2011, evolução de 13,74% na comparação com o ano passado. A pesquisa é feita a partir de dados do Ibope, IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), Ministério da Fazenda entre outras fontes oficiais, usando metodologia da própria empresa.
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