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PF procura traficante no caso da morte de juiz
Do Diário do Grande ABC
13/10/1999 | 17:01
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A Interpol e a Polícia Federal tentam prender o traficante Fábio Guerra, considerado o maior 'cabriteiro' (receptador de carro roubado) na fronteira do Brasil com o Paraguai, segundo fontes ligadas às investigaçoes. Ele é o mais novo nome na lista dos investigados no inquérito policial que apura a morte do juiz Leopoldino Marques do Amaral, assassinado no mês passado, após denunciar a existência de uma rede de corrupçao no Tribunal de Justiça de Mato Grosso. Fábio Guerra, Marcos Vítor Guerra, Marcos Peralta Arias, Félix Paniágua e Beatriz Arias sao as peças-chave para a elucidaçao do crime. Até o momento, Beatriz é a única pessoa da qual a Polícia Federal revela ter tomado depoimento, e que está presa em Cuiabá.

Para a polícia, Fábio é considerado um integrante do narcotráfico internacional e teria se encontrado com Leopoldino, em Ponta Pora, para lhe fornecer documentos comprovando algumas das denúncias que o juiz havia feito contra parte dos desembargadores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso.

Os traficantes Fábio e Marcos Guerra sao parentes. O primeiro teria tido contato para o encontro do segundo com o juiz. O nome dele foi citado pela mae (Joana Arias) e pelo irmao de Beatriz (Joamildo Barbosa). Marcos Peralta é tio de Beatriz e a teria acompanhado com o juiz Amaral em viagem de Cuiabá a Porto Murtinho (MS). De lá, segundo informaçoes, teriam seguido até Ponta Pora, para o encontro com os Guerra.

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil de Mato Grosso (OAB/MT), Ussiel Tavares, nao descarta a possibilidade de ingressar com uma representaçao contra a Polícia Federal no Estado para agilizar a conclusao do inquérito sobre a morte do juiz Amaral.




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