Lula lembrou as grandes taxas de crescimento que o Brasil registrou entre as décadas de 1950 e 1980 para criticar a má distribuição de renda do país. Segundo o presidente, a riqueza ia apenas para poucos, mas as dívidas eram repartidas por todos.
Para o presidente, as “duras medidas” tomadas pelo governo na área econômica foram uma forma de “criar condições para o crescimento sustentável” do país. Lula disse que em seu encontro em junho com o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, ressaltou que apenas o desenvolvimento econômico das nações pode trazer a paz ao mundo.
O presidente falou ainda sobre ética e corrupção. Ele disse que não basta combater as causas do problemas, mas também punir os corruptos e corruptores.
Participaram também do encontro o primeiro-ministro da Noruega, Kjell Magne Bondevik, e o economista indiano Amartya Sem, vencedor do Prêmio Nobel de Economia de 1998.
Logo após o discurso, o presidente foi recebido em almoço pelo governador Aécio Neves (PSDB). Durante o encontro, o tucano reiterou o apoio às propostas de reforma apresentadas ao Congresso. "Elas podem não contemplar a todos num primeiro momento, mas cabe aos líderes perceberem isso. Minas Gerais não faltará. Senhor Presidente, conte com o apoio dos mineiros", disse Aécio.
Ainda nesta quinta, Lula retorna a Brasília. À noite, no Palácio do Planalto, Lula recebe o vice-presidente do Conselho de Estado de Cuba, Carlos Lage D´avila, acompanhado do ministro das Relações Exteriores, Pérez Roque.
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