Nacional Titulo
Detetive acredita que pai de Carlinhos planejou seqüestro
10/02/2004 | 22:06
Compartilhar notícia


O detetive particular Bechara Jalkh, que nos anos 70 investigou o seqüestro de Carlinhos, acredita que o pai do menino, João Mello da Costa, está envolvido. Um exame de DNA vai confirmar se Carlos Alberto de Souza, que mora em Bauru (SP), é o garoto levado de casa, no Rio de Janeiro, em 1973. "Não tenho dúvidas de que o pai está por trás de tudo", afirmou o detetive.

Segundo Jalkh, Costa era dono de um laboratório farmacêutico e estava falido. Ele teria forjado o seqüestro do filho para se recuperar financeiramente. "Ele sempre foi falido, vivia de aplicar golpes. A casa em Santa Teresa era muito humilde, as portas não fechavam, os vira-latas ficavam soltos num quintal sujo. Nenhum seqüestrador agiria ali", diz.

Quando passou a investigar o caso, contratado pelo jornal O Globo, Jalkh enviou o bilhete com o pedido de resgate para exames grafotécnicos, que comprovaram ser a letra de Sílvio Azevedo Pereira, funcionário de Costa. "A filha mais velha, Vera Lúcia, reconheceu Sílvio como o seqüestrador, mas o João advertiu a filha que se ela falasse sobre isso ele acabaria preso", conta o detetive.

Jalkh descobriu ainda que Carlinhos foi levado para Campos no carro do pai, um Fusca azul. Costa nega o seqüestro do filho.

A mãe de Carlinhos, Maria da Conceição Ramires da Costa, também acredita no envolvimento do ex-marido.




Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.


;