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PGBL é fundo preferido em previdência privada
Luciana Sereno
Do Diário do Grande ABC
22/09/2001 | 19:37
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Especialistas do mercado financeiro indicam o Plano Gerador de Benefícios Livres (PGBL) como o melhor investimento para as pessoas que pretendem contratar um fundo de previdência privada. O plano funciona como um fundo comum, paga aposentadoria e é calculado de acordo com a possibilidade de comprometimento de renda do investidor e o tempo de que dispõe para contribuir. Segundo o economista Fábio Guimarães Moraes, a escolha pelo PGBL é beneficiada porque permite migrações de investimentos de planos comuns.

“Os participantes escolhem onde aplicar, diferentemente dos demais planos, quando a empresa gestora define o investimento.” Além disso, o PGBL oferece carência para saque de 60 dias, ante a carência dos planos convencionais que varia entre 12 e 24 meses e pode agregar um contrato de seguro de vida.

Rentabilidade – O PGBL é um investimento que não tem rentabilidade fixa como os outros, de Taxa Referencial (TR) acrescida de 6% ao ano. Porém, repassa todo o ganho acumulado ao participante. “O resgate é feito no valor total da aplicação ou por meio de rendimento mensal vitalício.” Segundo Moraes, com R$ 50 já é possível ter um plano complementar de aposentadoria, com base no PGBL, que oferece três modelos de investimentos. O mais conservador, cuja aplicação é 100% em renda fixa; o moderado, que experimenta renda variável de 20% a 30%; e um plano um pouco mais agressivo, que aplica 70% em renda fixa e 30% em renda variável. “As pessoas podem ainda investir nos fundos cambiais que foram lançados pelas companhias de seguros e pelas instituições financeiras”, disse.

Segundo o superintendente regional para o Grande ABC do Banco do Brasil, Alexandre Correa Abreu, o PGBL, cujos recursos são aplicados no Fundo de Investimentos Financeiros Exclusivos (Fife), oferece custo mais baixo do que os planos conservadores e acompanha a realidade da economia. Há dois anos trabalhando com o PGBL, no início deste ano o Banco do Brasil estendeu o investimento para pessoa física. “Atualmente, 50% dos clientes que buscam planos de previdência decidem pelo PGBL”, disse.

Precaução – Antes de decidir por um plano de previdência, a pessoa precisa compreender que a previdência complementar é uma aplicação de longo prazo. A orientação de Moraes reflete a preocupação caso a pessoa venha a precisar sacar o investimento de uma hora para outra. “Ela pode ter rentabilidade negativa se o investimento contou com uma renda variável muito alta.” Além disso, Moraes reforça que quanto mais cedo se decide por um plano de previdência, menor é a contribuição mensal que a pessoa terá de fazer.




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