Para isso, estarao sendo investidos aproximadamente R$ 900 mil em campanhas publicitárias no próximo ano. "O mais importante é o trabalho nos pontos de venda", diz o gerente comercial de perfis e esquadrias da Tigre, Daniel Graciano. De acordo com ele, as esquadrias em PVC já lideram o mercado europeu e devem assumir a liderança do norte-americano nos próximos dois ou três anos.
A Tigre iniciou a produçao em sua fábrica de Indaiatuba (SP) em janeiro, com o objetivo de treinar os funcionários. "Queremos chegar ao mercado com qualidade total", afirma Graciano. A maioria do processo é automatizado e apenas 60 pessoas estao trabalhando na fábrica, que já recebeu investimentos de US$ 10 milhoes. Para o próximo ano, estao previstos mais US$ 3 milhoes para a produçao de novos modelos de esquadrias.
O mercado total de esquadrias no Brasil está em torno de 20 milhoes de unidades. A Tigre inicia sua produçao com 90 mil peças, mas tem capacidade para produzir 350 mil peças por ano. Segundo Graciano, a tecnologia importada pela empresa é a mais moderna no setor. A Tigre pretende ter cerca de 5 mil pontos de venda no país. "Queremos fortalecer cada vez mais o produto no varejo", disse o diretor-comercial.
A empresa teve faturamento consolidado no ano passado de R$ 650 milhoes. Para este ano, há expectativa de aumento de 9%. Graciano estima que, dentro de 10 anos, o segmento de esquadria terá uma "participaçao importante" no faturamento da corporaçao. Para o próximo ano, a previsao é arrecadar cerca de R$ 20 milhoes. A empresa já fechou negócio para fornecer esquadrias ao complexo turístico Costa do Sauipe, na Bahia, e ao Platz Residence Hotel, edifício de alto padrao em Joinville (SC).
De acordo com Graciano, o metro quadrado de esquadria de alumínio de alto padrao custa em média R$ 150,00, o de madeira está em R$ 200,00, enquanto o de PVC sai por R$ 160,00. Segundo ele, o PVC oferece segurança, isolamento acústico e térmico, além de ter manutençao mais simples e barata.
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