Entrevistado pela rede CNN, Daschle afirmou que a carta, recebida no dia 15 de outubro e despachada em Trenton, Nova Jersey (Leste) havia sido enviada por alguém que teria trabalhado no Exército.
Daschle acrescentou que não se pode garantir que o responsável pelo envio seja alguém de origem norte-americana vinculado ao Exército, "examinando todas as possibilidades, essa é a que tem maior grau de credibilidade agora".
Na quarta-feira os investigadores abriram uma carta dirigida ao senador democrata por Vermont (Nordeste) Patrick Leahy.
As cartas para os dois políticos, junto a outras duas enviadas à rede de televisão NBC e ao jornal New York Post, têm a mesma caligrafia e selo de despacho do Correio, segundo os investigadores.
O antraz encontrado na carta de Daschle tinha alto nível de concentração e se supõe que quem produziu ilegalmente a bactéria precisou de um equipamento especial para se proteger, declarou especialista.
As autoridades federais dos Estados Unidos não descartaram ainda nenhuma hipótese sobre a origem desta onda de bioterrorismo que já matou cinco pessoas, mas têm declarado várias vezes que não possuem evidência alguma de que estes ataques estejam vinculados a algum país ou organização estrangeira.
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