Em artigo publicado no jornal Le Monde datado de terça-feira, intitulado `O século XXI começou em Seattle', Morin estima que "tomadas fragmentadas de consciência se reuniram em Seattle".
Morin explicou que já existiam "embrioes de cidadania terrestre em grupos como Médicos sem Fronteiras, Anistia Internacional, Greenpeace, Survival International", ou "resistências locais e dispersas aos OGM, organismos geneticamente modificados, à superindustrializaçao da agricultura e à invasao da comida de péssima qualidade".
Existiam também "resistências à homogeneizaçao mental e cultural"... e "tudo isso, que estava disperso, de repente se encontrou reunido", disse Morin para quem tal 'patriotismo terrestre' formará a "alma da segunda globalizaçao que poderá, talvez, domesticar a primeira e civilizar a Terra".
"A obediência cega à lógica" do lucro, denuncia Morin, representa "o maior perigo para nossa civilizaçao e mais ainda, uma ameaça global ao gênero humano: a arma nuclear, a manipulaçao genética, a degradaçao ecológica sao três filiais" da "tríade ciência/tecnologia/indústria".
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