A cesta de ações sugerida pelos analistas da Planner Corretora de Valores para fevereiro registram potencial de valorização que vai do mínimo de 2,96% para os papéis do Unibanco a 26,58% para os da Energias BR, empresa que atua no segmento de energia elétrica. A Energia BR é uma empresa do Grupo EDP, de Portugal, que atua na geração, comercialização e distribuição em quatro Estados: São Paulo, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul e Tocantins.

A carteira de fevereiro é composta por 19 ações, distribuídas em setores como consumo, construção e incorporação, transportes, mineração, siderurgia, petroquímico, instituições financeiras, energia elétrica e telecomunicações.

Como todo bom portfólio de ações, papéis como Vale do Rio Doce, do setor de mineração, e Petrobras, do petroquímico, não podem faltar. E é exatamente isso que acontece na carteira da Planner. Petrobras é a sugestão com maior peso: deve constar com 10% de compra na carteira, ante 5% das ações da Vale do Rio Doce.

Para a estatal do petróleo, o analista da Planner, Rodrigo Bonsaver, projeta um potencial de valorização de 23,75% ao longo do ano, com o preço-alvo de R$ 58. Na última sexta-feira, o preço de fechamento foi de R$ 44,80, inferior aos R$ 49,35 em 31 de janeiro. Isso representa que o potencial de alta ajustado passa a ser maior, de 29,46%.

Para a Companhia Vale do Rio Doce, que anunciou em 26 de janeiro investimentos totais de US$ 6,3 bilhões neste ano, Bonsaver projeta um ganho de 10,90%, ao preço-alvo de R$ 66,54. Com base no fechamento de sexta-feira da Bolsa de Valores de São Paulo, os papéis da mineradora ficaram em R$ 59,70, o que ajustado corresponde a um potencial de valorização maior, de 11,46%. Quando você ouvir falar em preço-alvo, ou preço-justo, entenda que esse é o valor que cada analista de mercado, corretora ou banco estima como valor real do preço de cada ação da empresa negociada na Bolsa de Valores.