A dois dias do segundo turno das eleições presidenciais, a cautela predominou no mercado de câmbio e, como conseqüência, a sexta-feira foi de poucos negócios. A queda nas cotações foi atribuída a essa cautela, uma vez que os investidores evitaram comprar e vender dinheiro estrangeiro. Na mínima do dia, a moeda registrou recuo de 2,1%, para R$ 3,721 na venda.
Durante a manhã, o dólar chegou a ser pressionado por conta do vencimento de dívidas do setor privado. Para honrar esses compromissos, algumas empresas compraram lotes maiores da moeda americana e, assim, puxaram para cima o valor da taxa de câmbio. Essa tendência de alta, entretanto, foi revertida pouco depois.
Segundo analistas financeiros, a expectativa é de que a queda do dólar se intensifique a partir da próxima semana, com a definição do cenário eleitoral. Esses dois dias consecutivos de baixas nas cotações podem ser um indício de que o mercado já incorporou a possível vitória do presidenciável do PT, Luiz Inácio Lula da Silva.
Bovespa - A Bolsa de Valores de São Paulo fechou em alta de 2,20%, com o Ibovespa aos 10.014 pontos e volume financeiro de R$ 573 milhões. É a primeira vez desde 13 de setembro que o índice encerra o pregão acima dos 10 mil pontos. Com o resultado desta sexta-feira, a Bovespa termina a semana com alta acumulada de 10,9%.
O otimismo com relação à transição de governo e o desempenho positivo das bolsas norte-americanas colaboraram com os ganhos do mercado acionário paulista. O índice Dow Jones avançou 1,52%, para os 8.443 pontos, enquanto a Nasdaq subiu 2,5%, para os 1.331,13 pontos.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.