Serra disse ser 'o candidato do governo e da mudança'. Para ele, é preciso manter as conquistas das gestões de Fernando Henrique Cardoso, mas mudar o que foi feito errado e fazer o que não foi realizado.
Em entrevista à Rádio CBN, Serra afirmou que vai manter os princípios econômicos do governo FHC, mas vai abaixar os juros para impulsionar o crescimento da economia. "Vamos manter os juros menores, é possível fazer isso de maneira responsável", defendeu.
Em relação ao crescimento econômico, Serra afirmou que as taxas médias de 2% registradas durante os anos de gestão de FHC foram influenciadas pela estabilidade e pelas crises externas, tanto na Rússia como no Sudeste Asiático. Ele evitou chamar o índice de crescimento de medíocre, mas o classificou de "modesto".
O pré-candidato tucano afirmou que vai lutar pelo reajuste salarial do funcionalismo público, que reclama não receber aumento de salário há sete anos. Segundo dados apresentados por Serra, cada 10% de reajuste aos servidores custa R$ 7 bilhões ao governo. O montante, segundo o ex-ministro, vai ocorrer acompanhando o crescimento da economia, ou seja, apenas quando crescer a arrecadação da União.
Quanto à escolha do vice-candidato em sua chapa, Serra confirmou que a definição está entre os nomes da deputada Rita Camata (ES) e o deputado Pedro Simon (RS). "Caberá ao PMDB a decisão final", afirmou, evitando comentar qual dos dois seria seu preferido.
Quando questionado qual seria seu principal defeito, Serra afirmou que é a impaciência, principalmente 'em relação à lentidão das coisas'. "Gosto de fazer as coisas depressa", completou.
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