"Quero reafirmar que seremos radicalmente contrários a qualquer projeto que tente regular de qualquer forma a mídia", afirmou Cunha no Twitter. O deputado afirmou que o tema "incomoda muito o PMDB" e disse que o partido não aceita sequer discutir o assunto.
O candidato do PMDB também fez questão de defender uma posição de independência em relação ao governo federal, e insinuou que Chinaglia não teria condições de adotar a mesma postura. "Que independência pode ter quem acabou de deixar a liderança do governo, nomeou o filho e era a favor dos conselhos populares?", indagou Cunha. "Não seremos submissos ao governo e não seremos de oposição", disse o deputado em outra publicação feita na noite de ontem. Cunha acusa Chinaglia de indicar o filho para um cargo no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
O peemedebista afirmou querer uma "Câmara independente" e pediu a seus seguidores para que não confundam a "pauta congressual da governabilidade" da "pauta ideológica do PT". Esta, segundo o deputado, não será apoiada "de forma alguma". Sem citar o nome de Chinaglia, o deputado do PMDB ainda afirmou que o petista não é o candidato do governo, mas sim o "candidato da submissão ao governo".
A candidatura de Cunha já recebeu o apoio formal dos partidos PTB, PSC, Solidariedade, PRB e DEM, informou o deputado. "Outros apoios partidários deverão ser manifestados em breve", complementou o deputado. A eleição para presidente da Câmara dos Deputados ocorrerá no próximo dia 1º de fevereiro.
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