Em dezembro, o indicador, calculado dentro de uma escala de pontuação de até 200 pontos (quanto mais próximo de 200, maior o nível de confiança do consumidor), fechou em 96,2 pontos. No mês passado, o ICC havia tocado o menor nível desde dezembro de 2008, quando ficou em 94,8 pontos.
"O aumento da confiança do consumidor em dezembro está relacionado à melhora nas expectativas sobre a situação econômica, cuja alta pontual não compensa inteiramente a tendência de aprofundamento do pessimismo observada nos meses anteriores. Em síntese, os resultados mostram que as famílias continuam cautelosas em relação ao orçamento doméstico", avaliou a economista Tabi Thuler Santos, da FGV, em nota oficial. Em relação a dezembro de 2013, houve queda de 13,2% do ICC.
O resultado foi influenciado principalmente pela percepção em relação ao futuro e, em menor medida, pela avaliação sobre o momento atual. O Índice de Expectativas (IE) subiu 2,2%, de 94,7 pontos para 96,8 pontos. Em novembro, o indicador havia caído 6,8%. Já o Índice de Situação Atual (ISA) mostrou alta de 0,2%, ao passar de 96,6 pontos para 96,8 pontos. No mês passado, o índice já havia recuado 5,1%, ao menor nível de toda a série, iniciada em setembro de 2005.
O levantamento abrange amostra de mais de 2,1 mil domicílios em sete capitais, com entrevistas entre os dias 29 de novembro e 18 de dezembro.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.