A tensão global apareceu, no início da semana, com o assassinato do líder espiritual e fundador do Hamas, Ahmed Yassin, pelo Exército de Israel. Pouco depois da morte, grupos extremistas islâmicos prometeram vingança contra Israel e os Estados Unidos, o que fez a bolsa paulista despencar.
Outro fator que levou pessimismo aos investidores e ao mercado cambiário durante a semana foi os problemas que o governo vem enfrentando com as divergências entre ministros e com o caso envolvendo Waldomiro Diniz, ex-subchefe de Assuntos Parlamentares da Casa Civil, colaboraram para o resultado negativo. Na quarta-feira, boatos sobre um possível afastamento do ministro da Casa Civil, José Dirceu, influenciaram nas negociações.
Nesta sexta, pesquisa realizada pelo Ibope a pedido da CNI (Confederação Nacional das Indústrias) mostra que a aprovação à administração federal caiu de 66% em dezembro para 54% em março, enquanto o índice daqueles que desaprovam subiu de 25% para 39%.
Entre as ações que fazem parte do Ibovespa, as altas mais significativas ficaram com a Eletropaulo PN (12,1%) e Celesc PNB (7,9%). A única queda registrada nesta sexta foi das ações ordinárias da Telemar (0,3%).
Títulos - Acompanhando os resultado positivo da Bovespa, o risco-país encerrou os negócios com queda de 2,56%, para os 569 pontos-base. Quanto menor é a taxa, melhor é a perspectiva do mercado estrangeiro com relação à capacidade de o Brasil honrar suas dívidas. Já o C-Bond (principal título da dívida brasileira) registrou desvalorização de 0,06%, cotado a 96,62% do seu valor de face.
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